quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fé demais cheira mal!
Ontem assisti na integra a entrevista do empresário Edir Macedo, concedida ao repórter do SBT, Roberto Cabrini. A chamada feita pelo próprio Silvio Santos já dava a entender o propósito da esquemática reportagem, o apresentador referiu-se ao bispo como: colega, empresário e líder da IURD. Enfim, o próprio Silvio admitiu tratar-se de uma homenagem. E, há quem diga que ele próprio sugeriu as perguntas que foram feitas ao colega.
No bom evangeliquês - dinheiro no mundo gospel empresarial é como sangue para o sacrifício, literalmente, lava todos os pecados.
Edir Macedo foi muito sutil, habilidoso, passou a imagem de vítima," homem polido, austero". Meu filho que é um menino inteligente mas pouco vivido, em momento algum durante a entrevista deixou-se ludibriar, mexendo discretamente na internet, de vez em quando dava um palpite, coisa do tipo - Esse cara é um grande empresário, muito esperto, só isso!
O que de fato deixou-me admirado, foi a lucidez do rapaz. Nesta entrevista Edir Macedo foi mesmo retratado como o bom moço, como disse anteriormente: o objetivo era homenageá-lo. O Israel, não conheceu as peripécias "macedônicas", pouco sabe a seu respeito, no entanto, foi preciso na análise.
O brasileiro não somente têm memória curta, como além de tudo é tratado como gado. Os ricos fazendeiros com o tempo se agigantam mais e mais , mesmo bandidos, viram heróis.
Estamos mesmo na terra do vale tudo! Basta lembrar que o atual presidente do senado, Renan Calheiros, renunciou ao mesmo cargo em 2007, para não ser caçado por denuncias de corrupção. O mesmo, é amigo do ex-presidente que também renunciou para não ser deposto, pelo mesmo motivo, e atualmente é senador por Alagoas, Fernando Collor.
Bandidos? que nada! Bandidos nesse país são: pretos, pobres, favelados, nordestinos... Quem rouba bilhões, são: doutores, empresários, banqueiros, excelentíssimos senadores... Mas, nas últimas décadas surgiu uma nova e super privilegiada classe: os bispos, pastores, apóstolos...
O que me deixa muito louco é o seguinte: se um menino de 16 anos pode ser crítico e preciso, então, a massa é gado por opção!? (...) Se for, que assim seja! É impossível mesmo fazer um boi pensar que é gente.
Na Moral!
Hoje, mais por falta de sono do que por qualquer outra coisa, resolvi assistir ao programa Na Moral. Também devo admitir que a possibilidade de um embate construtivo de idéias, entre, o apresentador Jô Soares, o novelista Silvio de Abreu, a desembargadora Maria Berenice Dias e o pastor Silas Malafaia, foi um dos motivadores.
Mais uma vez, o que assistimos foi a imparcialidade, o nervosismo, a voracidade anti-dialética malafaica. Quase não ouvimos o Jô falar, quandoesboçava qualquer gracejo, o Malafaia despontava no riso, sinal evidente de quem corteja a possibilidade de ser convidado pelo apresentador à uma de suas entrevistas.
É incrível como no impeto de defender o Deus dos evangélicos, o pastor Silas Malafaia acaba não se deixando conduzir pelo Deus do Evangelho!
O tema homossexualidade foi mais uma vez abordado: evidente que seria, senão o Malafaia não estaria presente. No entanto, desta vez havia uma família globo/evangélica, assistindo e participando do debate, com opiniões evasivas, superficiais, popularescas, ao modo típico.
O deputado evangelicofobico, Jean Wyllys, foi convidado, mas decidiu não participar. Achou mais prudente acatar ao conselho bíblico: fuja das vãs conversações! Coisa que o Malafaia nunca faz, mesmo sendo ele o "pastor".
Na Moral! Será a ganancia de Silas Malafaia por holofotes, tão grande assim? Será tão difícil pra ele entender que, está sendo usado! Enquanto ele atrai cada vez mais o ódio GLBT, a globo vai se consolidando como: "conciliadora, parcial, agente da inclusão, promotora dos direitos civis...".
Malafaia, Na Moral! -: não vos conformeis com este mundo... Mas, transformai-vos pela renovação da mente! - Você já saturou a imagem evangélica no meio artístico e cultural, transformou a imagem de seus correligionários em: patetas, intolerantes, preconceituosos, corruptos, avarentos, homofóbicos... Em grande parte, a culpa disso tudo é sua. Veja na novela babilônia como os evangélicos estão sendo retratados, são a sua cara! É isso o que a mídia pensa a respeito do seu povo, e por sua causa e de outros como você.
Fundamentalismo é pouco, é burrice mesmo!
Espólio
A reforma protestante nunca aconteceu de fato, o que houve foi um espólio do sistema, deixaram o modelo constantiniano e fizeram os modelos: calvinista, luterano, zwingliano, anglicano... Enfim, vieram os espólios dos espólios... E, chegamos ao decadente evangelicalismo falido de nossos dias.
O evangelho é imutável, a graça se manifesta independente de ritos confessionais. A graça não reconhece o cristianismo, nem o protestantismo, nem o catolicismo, nem o confucionismo, nem o budismo, nem o islamismo... Ela permaneceria real, mesmo que nenhum sistema fosse conhecido, mesmo se a humanidade nunca tivesse ouvido falar em Deus, ou que não existissem livros "sagrados". A graça se manifestaria através do evangelho.
O evangelho não é monopólio de ninguém, ele não se resume a simplicidade de um livro, nem a contos tantas vezes imaginários. O poder absoluto que nele opera é, o poder de Deus, para que de muitas formas e até mesmo inconscientes, todos os homens se tornem cientes de uma justiça que excede toda justiça humana.
Não poderemos negar em hipótese alguma a grande contribuição da reforma protestante para o cenário sócio-econômico e cultural. Neste sentido, ela fez toda a diferença: devolveu a autonomia dos Estados, estabeleceu o princípio do laicismo, desmistificou a religiosidade ocidental.
A teologia ramificou-se em centenas de correntes filosóficas. Estabeleceu-se a partir da reforma o livre pensamento religioso ocidental, surgiram então, aos milhares, pensadores que confrontavam todos os sistemas estabelecidos. E, isso é o legado maior da reforma: a autonomia do pensamento religioso.
Possesão ou Patologia?
Possessão é uma condição sobrenatural, medonha. O possesso é um indivíduo com acentuado grau de mediunidade, desconhecida, não desenvolvida. Estes acontecimentos são muito raros, e, são atestados mediante a complexidade das manifestações, tais como: psicocinesia, levitação, ruídos assombrosos, contorcionismos impossíveis, força descomunal, alteração radical do timbre de voz, oscilações térmicas do ambiente e fatores atestadamente sobrenaturais. Devido a complexidade de uma possessão, o que pode levar ao óbito, pode-se dizer que dificilmente uma pessoa comum esteja sujeita ao fenômeno.
Geralmente algumas patologias psíquicas que acontecem em ambientes religiosos, são erroneamente chamadas de possessões. Isso ocorre por total despreparo, pelo amadorismo ou oportunismo, de sujeitos que invocam as mazelas inconscientes dos indivíduos, submetidos às supostas sessões de exorcismos.
Pessoas comuns, sempre trazem algumas patologias psíquicas: complexos, síndromes, fobias, traumas, angústias, depressões... Estes sintomas denotam claramente a suscetibilidade em alguns indivíduos ao transe psicótico, ocasionando, histerias e convulsões esquizofrênicas. Diante disto, o individuo em transe, é submetido a verdadeiras sessões de torturas, físicas e psicológicas, por parte dos exorcistas charlatões. (não há nenhuma possessão, apenas hipinose).
Enfim, mediante tais condições, posso garantir: nunca houve em nenhum templo religioso do Brasil, nenhum caso de possessão legitimamente atestado. E, que Deus os livre, tal como nos filmes, as primeiras vítimas das violentas situações, seriam os próprios exorcistas, seriam facilmente assassinados pelos possessos, ou melhor, pelos espíritos que os possuem.

A Graça é de Graça.

Já fazem quase dez anos que mesmo do púlpito de uma igreja evangélica, na condição de pastor, eu já dizia: tenho vergonha de ser evangélico! No início, parecia um surto, coisa passageira, mas não era! O tempo foi passando e minhas convicções se consolidaram.

Nunca me envergonhei e nem jamais me envergonharei do evangelho! O evangelho é verdade, é graça, é espírito e vida. O ente evangélico deveria trazer na essência da vida a justiça do evangelho. Mas, ao contrário disso, quanto mais me esforço por ver, menos evangelho vejo nos evangélicos... Há muita gente sincera, conheci e conheço muita gente envolvida com o sistema que são pessoas dignas, no entanto, os representantes do sistema não são essas pessoas de bem.

Quando pensamos em igreja evangélica, pensamos em: Benny Hinn, Silas Malafaia, Edir Macedo, Renê Terra Nova, Valdemiro Santiago... uma legião de gente, aos quais não quero meu nome associado de jeito algum. Estes são os donos do sistema evangélico contemporâneo, quem se declara evangélico hoje em dia, de uma maneira ou de outra se associa a esta quadrilha que, além dos aqui mencionados eu poderia citar uma interminável lista, com milhares de nomes. 

Os empreendedores do sistema evangélico, usam o povo como massa de manobra para os seus perversos projetos de conquista e aquisições de bens, tudo em nome de uma suposta "evangelização", vendem o evangelho, subornam a fé, manipulam as escrituras, desdenham de Deus, mentem a respeito da justiça.

Sou e sempre serei, do EVANGELHO! Mas, de fato, nunca fui e nem jamais serei evangélico! A menos que tudo o que hoje existe sob esta denominação, acabe! E então, evangélico, volte a ser qualidade de quem é do evangelho.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A VERGONHOSA IDENTIDADE RELIGIOSA

Hoje sexta-feira Santa, ótimo dia pra falar de religião. Tenho pensado um bocado neste assunto, mas, para ficar apenas a marca de meu desdém quero deixar claro que as opiniões aqui contidas são explicitamente minhas. 
Não acredito que possa existir em toda cultura humana nenhum serviço que preste maior desserviço que a religião, sim, a religião é uma perfídia, um conjunto de atos extremamente contraditórios, basta perceber que as grandes religiões subdividem-se em proporções milesimais dentro delas mesmas, isso! quantos cristianismos, judaísmos, islamismos, budismos, induísmos... existem? Ao contrario do que define o dicionário, os milésimos de cada religião não significam exatamente uma parte de um todo, e sim, um quebra cabeças impossível de ser montado. Deixo claro que filosoficamente sou cristão, e isso me deixa a vontade, pois discutirei a princípio minha própria fé. O Cristianismo ocidental se transformou em um monte de nada, nenhuma variação consegue captar a essência dos verdadeiros ensinamentos de Cristo, os loucos como Friedrich Nietzsche, captam e constatam que o cristianismo morreu na cruz. Realmente é loucura, loucura, acreditar que existam cristãos! Observe no curso da história e ao derredor, a maioria dos monstros, ditadores, psicopatas, maníacos... são religiosos, com raríssimas excessões, se não são religiosos, são narcisistas, adoradores de si mesmos, o que caracteriza uma religião.
Eis o eterno dilema: Pra que servem as Religiões? Eu não nego que ambas possuam um papel cultural e social, além de um forte apelo moral, mas ao que elas se propõem no sentido espiritual, são todas inúteis, inclusive o cristianismo.
Os evangélicos a cada dia se transformam nos cristãos mais decadentes da terra, a cada momento surge uma nova doutrina, teoria, crença... Dentro do contexto evangélico você pode acreditar no que quiser, não há limites para a imaginação, basta alguém ficar contrariado e logo aparece um jeitinho, O jeitinho, não é mais brasileiro, agora é evangélico.
Ouvi falar de dois crentes que foram a justiça por divergências dentro da igreja onde ambos eram membros. A juíza, leiga de religião, perguntou:- O que vocês fazem aqui? Vocês deveriam ser exemplo de unidade e justiça! - Realmente muito leiga a magistrada, pois se ela realmente soubesse como estas igrejas funcionam, mesmo com arbitrariedade mandaria fechar todas em sua jurisdição. É claro, a constituição não deixa, infelizmente. Hoje em dia a religião evangélica é pretexto pra tudo de ruim que sua imaginação possa captar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pretexto Para Ser Herege a Qualquer Custo.

Seja lá quem for. No anonimato, nos ensina lições muito mais valiosas que o estrelismo de mentes religiosas, doentes e obcecadas pelos holofótes. 

Antes de sentir-se chocado, pare e preste atenção na foto.
Extraia dela um momento de lucidez para sua própria vida.
A cena é triste, mas nela também pode-se ver muitas outras coisas.
A lente do fotógrafo captou mais que um momento comovente.
Um abutre observa, esperando o momento
desta alma se entregar definitivamente.
Não, a criança não está morta.
Seu corpo fraco, desnutrido, ainda porta uma chama de esperança.
Implode bem menos que nós, diante de nossos abrutes de brinquedo.
Talvez mais cinco minutos de vida.
Talvez que um anjo desconhecido com uma câmera fotográfica na mão,
que chute esse abutre e lhe dê a certeza de que vale a pena ter esperança.
Ela não tem um Deus dogmático, fé escrita nem nada a que possa se agarrar
para espantar o abutre que a espreita.
Tem dentro de si apenas um coração de criança.
Tem ainda dentro de si a vida.
E o abutre respeita porque na natureza, alimenta-se dos que se entregam.
Nada pode contra a vontade de viver...
Texto dedicado a todos que reclamam da vida fartando-se dela...

Autor Desconhecido


Algumas coisas são inevitáveis, elas vão acontecendo simplesmente porque devem, precisam acontecer, não existe teologia e nem filosofia capaz de explicar os entranhes do futuro, a vida em sua singularidade se transforma em uma caixa de Pandora todos os dias, novidades muitas das vezes indesejáveis, podem nos surpreender a qualquer momento.
Não pensem que sou um fatalista, ao contrário, acredito sim na capacidade que Deus deu a cada pessoa para mudar a sua sorte, acredito que uma pessoa possa converter-se de seus maus caminhos enquanto é tempo, e creio eficazmente no poder regenerador do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Mas, afinal, o que se passa na cabeça de pessoas que não se tocam, nem são tocadas por nada? As coisas da vida são tão óbvias, tudo é transitório, estamos neste mundo como peregrinos, nada trouxemos e nada levaremos, como diz o sábio: tudo é vaidade. A vida segue o seu curso, as pessoas simplesmente adaptam-se aos costumes e condições de seu povo e de sua terra, não existe maldição em ser africano, nem benção em ser nórdico, todos estão simplesmente de passagem por esta curta existência.
Constantes reflexões que faço levam-me à uma compreensão da vulnerabilidade da minha existência; não consigo sentir-me maior, melhor, e nem, menor ou pior do que nenhum de meus semelhantes. É incrível como tem gente que consegue fazer estas separações! Lastimavelmente, os religiosos são especialistas em fazer isso. Aliás, Jesus desautorizou: Ele deixou claro que não temos competência para separar o joio do trigo e nem as ovelhas dos bodes; afinal, o juízo humano é extremamente temerário.
Usar um texto isolado da bíblia para divulgar uma teoria de inferioridade de raças, é mais cruel do que os pressupostos nazistas, pois os mesmo são declaradamente loucos, violentos, narcisistas, ateus... Mas um "cristão" como o Marco Feliciano, ao usar tal argumento, simplesmente sugere que a religião lhe habilita a super-poderes étnicos, ele simplesmente diz, em nome de sua fé alienadora: existem pessoas melhores que outras! Um de seus asseclas "é claro que o Malafaia não se acha, mas é." diz que, texto sem contexto é pretexto pra heresia. É notável como eles constroem doutrinas heréticas de qualquer jeito, com ou sem contexto.
José Jocely Silva Araújo - enojado com o sinísmo evangélico

quarta-feira, 13 de abril de 2011

APÓSTOLO É POUCO. O RENÊ TERRA NOVA AGORA É PATRIARCA!
Copiado do site Amigo de Cristo
Acabei de ler o texto que noticia a honra [sic] recebida pelo apóstolo Renê Terra Nova quando do 13º Congresso Internacional da Visão Celular no Modelo dos 12 que aconteceu de 17 a 21 de junho em Manaus. Como diz o próprio texto, ele foi “honrado pela palavra de representantes de diversos países, de filhos espirituais do MIR e da família, ele foi reconhecido como Patriarca.” Patriarca? 

Antes de expor a minha opinião a respeito do ato que me levou a esta interrogação, preciso dizer algumas coisas.
Eu já estive vinculado ao movimento “gdozista”. Hoje não mais trabalho com o método original exatamente porque deixei o movimento. Porém, a estrutura funcional básica, “ganhar, consolidar, discipular e enviar”, é perfeitamente bíblica e bastante eficaz. Para se constatar isso basta ler com atenção Mateus 28:19-20.
No movimento, conheci homens que amam sinceramente a Cristo e que estão interessados seriamente em cumprir o “ide” do Senhor. Homens que amam as almas perdidas, que falam com sobriedade sobre arrependimento, quebrantamento e com uma sede real de um genuíno avivamento. Vi muitos deles deslancharem na conquista de almas, ao passo que “outros não obtiveram tanto sucesso assim”. No entanto, até onde sei, a maioria deles continuam amando e temendo ao Senhor Jesus Cristo e seguem tendo o reconhecimento de um rebanho, de suas famílias e até de cidades.
Aqui em minha cidade, nós temos um apóstolo ligado à Renê Terra Nova. Ele foi, por um tempo, a “minha cobertura”…

Mesmo acreditando na funcionalidade dos quatro pilares, “ganhar, consolidar, discipular e enviar”, fazendo amizade com líderes honrados e tendo uma liderança direta sobre mim, decidi deixar para trás a “visão celular no modelo dos 12”. São duas as principais razões que acabaram me levando a não mais estar ligado ao movimento: 1º a hierarquização antibíblica, o valor extremado do ministério apostolar e o modus operandi para se consagrar apóstolos; 2º o uso de elementos, paramentos e rituais da religião judaica nos cultos a Deus [exemplo: o uso de réplicas da “arca da aliança” nos cultos como símbolo da presença de Deus. Ora, no escopo neotestamentário, a “arca”, o templo, a moradia do Espírito Santo são os nascidos de novo.]
Existem outras razões, digamos, menores. Mas o fato é que deixei o movimento. E deixei-o nutrindo uma certa estima [coisa que ainda nutro, por enquanto] pelo apóstolo Renê Terra Nova, líder dessa turma. Bom, dito essas coisas que sintetizam meu envolvimento com a “visão celular”, retorno à questão principal que deu origem a esse texto.

Eu interroguei lá nos inícios deste texto: Patriarca? Pois bem, com certeza, este assunto seria mais um motivo para repensar meu envolvimento com o M12 se a ele ainda estive ligado.
No texto que dá a notícia do reconhecimento recebido pelo Terra Nova tem duas falas que precisam de destaque. e que vão me nortear quanto à minha contestação da tal “honra”. A primeira é da apóstola Carla Melo, de Portugal, que disse:
“As nações da terra aguardam este nível e estou neste lugar porque fui desafiada a viver no futuro. Como nações, nós o vemos como um Patriarca. O Senhor vai assumir o desafio: anda na presença de Deus e seja perfeito”.

A segunda é da apóstola Valnice Milhomens:

Quem são os verdadeiros Patriarcas? Homens e mulheres que receberam de Deus o sobrenatural e passaram o manto sobre o povo.  Permaneça com coração humilde de criança”.
A contradição marca as duas falas acima. Certamente elas diriam que não. Mas veja: na 1ª, foi dito, “nós [grifo meu] o vemos como um Patriarca”. Quem é que vê o Terra Nova como Patriarca? Eles mesmos, os pares do Renê. Que coisa, a irmã portuguesa está sendo claramente usada por Deus [e ela não sabe disso] para deixar evidente que o ato daquele momento estava fundado na fantasia e no delírio humano, fruto de uma incapacidade de discernir com lucidez a voz do Espírito Santo. Quando ela diz nós, eu ouço Deus dizer: são vocês mesmos!
Já na 2ª, temos a suposta autoridade divina sendo manifestada. A irmã brasileira, dando uma de portuguesa que pensa estar sabendo o que diz, mas na verdade apenas pensa, afirma que era Deus quem estava chancelando o reconhecimento dos pares do Terra Nova: “Quem são os verdadeiros Patriarcas? Homens e mulheres que receberam de Deus o sobrenatural e passaram o manto sobre o povo.” Que raios de fundamento inabalável tem a apóstola em questão para dizer tal coisa?  Onde está a base vétero e neotestamentária para que creiamos que de Deus “se recebe algum sobrenatural” para ser patriarca? Isso é invencionice barata!

Notou a contradição? A 2ª propõe que a “honra” procede de Deus – só que Deus não está falando por meio dela; já a 1ª deixa claro que a “honra” está sendo dada pela vontade humana, e ela, pobre coitada, não sabe que está sendo um canal do Espírito Santo.
Pelo que posso perceber [se eu tiver errado que alguém me diga para que possa me retratar], toda essa confusão fundamenta-se na chamada de Abrão. Só pode ser! Se for, mais grave ainda ficam as coisas do ponto de vista teológico.
Gálatas 3:8 diz: “… em ti serão abençoados todos os povos.” Essa citação é de Gênesis 12:3. O contexto de Gl 3:8 trata da justificação exclusivamente pela fé. O apóstolo Paulo usa alguns argumentos para esclarecer isso aos seus interlocutores. Dentre esses argumentos, ele usa o argumento de Abraão. Ao usar este argumento, Paulo demonstra que todos os nascidos de novo também são filhos de Abraão e não apenas os judeus.  Nesse sentido, afirmo que se há algum homem que pode ser considerado um Patriarca sobre a nação judaica (Gn 12:1-3) e sobre os crentes, “filhos espirituais” (Gl 3:7), esse homem é Abraão e não Renê Terra Nova ou qualquer um outro. Quando se fala também em nações, estamos diante de mais uma bobagem, pois do ponto de vista neotestamentário ninguém nunca foi escolhido por Deus para tal encargo patriarcal.

Continuando a análise bíblica, na mesma epístola aos Gálatas, Paulo diz, “meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto”(4:19), sem, em momento algum, denominar-se patriarca segundo Abraão ou a qualquer outro que seja. Aliás, até onde sei, nem neste contexto e nem em um outro ele foi chamado ou denominou-se patriarca. E olhe que ele tinha lastro para isso, assim como tinha o apóstolo João que afetuosamente chamou seus interlocutores de “filhinhos meus” (1Jo 2:1).
Quando a apóstola Carla Melo diz “anda na presença de Deus e seja perfeito”, está evidente para mim que é com base no patriarcado de Abraão que eles criaram esse patriarcadozinho antibíblico. 

Sendo assim, vai um recado para o apóstolo Renê Terra Nova: irmão, você está recebendo uma honra que não lhe pertence. Estava e está em você a condição de ser bíblico ao invés de se deixar levar pelo “transe coletivo” no qual se encontravam seus pares quando lhe “honrou” com um patriarcado que já tem dono e que não é transferível em nível algum. Portanto, renuncie a esse título antes que o irmão chegue à plenitude da “síndrome de lúcifer” e aí… Irmão, caso eu esteja errado, me convença à luz das Escrituras e me retratarei.

Obs.: não vejo muita diferença entre os títulos patriarca e paipóstolo – questiono a ambos.

Por Pr Zwinglio Rodrigues
O QUE SEGUINIFICA DISPENSACIONALISMO? - FONTE: WIKIPÉDIA (ESCATOLOGIA CRISTÃ).



Diferenças escatológicas

Portal do cristianismo v • e

O dispensacionalismo é uma doutrina teológica e escatológica cristã que afirma que a segunda vinda de Jesus Cristo será um acontecimento no mundo físico, envolvendo o arrebatamento e um período de sete anos de tribulação, após o qual ocorrerá a batalha do Armagedon e o estabelecimento do reino de Deus na Terra.

A palavra "dispensação" deriva-se de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo.

Índice [esconder]

1 Doutrina

2 Dispensações

3 Dispensacionalismo na Ficção

4 Ligações externas

[editar] DoutrinaInicialmente elaborada por John Nelson Darby a partir das visões da adolescente Margaret McDonald, o dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica, vista em várias séries de "dispensações" de Deus na história ea (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.

A teologia dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).

Usando como base este sistema, os dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento

[editar] DispensaçõesOs dispensacionalistas acreditam que há uma série de dispensações cronológicamente sucessivas, mas variam nas ordens desses eventos.

Ordem dos capítulos

Esquemas Gênesis 1-3 Gênesis 3-8 Gênesis 9-11 Gênesis 12

a Êxodo 19 Êxodo 20 a

Atos 1 Atos 2 a

Apocalipse 20 Apocalipse 20:4-6 Apocalipse 20-22

7 ou 8 esquema de

dispensação Inocência

ou Edênico Consciência

ou Antediluviano Governo Civil Patriarcal

ou Promessa Mosaico

ou Lei Graça

ou Igreja Reino Milenal Estado Eterno

ou Final

4 esquema de

dispensação Patriarcal Mosaico Eclesial Sionista

3 esquema de

dispensação

(minimalista) Lei Graça Reino

Das sete dispensações, cinco já foram concluídas: inocência consciência, governo humano, patriarcal e lei, e estamos vivendo a dispensação da graça que dará lugar a milenial. O que é necessário percebermos é que Deus tendo dividido a história da humanidade em dispensações deu para cada uma delas um propósito ou missão e todas elas deveriam ter um inicio e um fim, portanto esta era atual, ou este período de tempo chamado graça em que vivemos terá um fim, o que marcará este fim? Dois grandes eventos marcarão o fim, o arrebatamento da igreja e a volta visível de Jesus para inaugurar o milênio.

A teologia do concerto (ou teologia pactual) é uma alternativa calvinsta às interpretações dispensacinalistas.

O Mormonismo crê em um modelo diferente de Dispensações. Dispensação, segundo o Mormonismo é o espaço de tempo no qual há pelo menos um servo de Deus autorizado, que possui o Santo Sacerdócio e a missão de levar o evangelho ao habitantes da Terra. Existiram 8 dispensações ao longo da história, cada uma encabeçada por um profeta - Adão, o primeiro homem; Enoque, que liderou a cidade de Sião; Noé, que preservou a humanidade no Dilúvio; Abraão, que preservou o Monoteísmo na Antiguidade; Moisés, que instituiu a Lei (lei Mosaica); Jesus Cristo (Dispensação do Meridiano dos Tempos); e mais duas dispensações nas Américas, uma entre o povo Nefita e outra entre os Jareditas. Depois de Cristo veio a Grande Apostasia (ou Apostasia Universal), encerrada no Século XIX, com Joseph Smith, inicando a Dispensação da Plenitude dos Tempos, ou os Últimos Dias, que precedem a Segunda Vinda e o Milênio.

[editar] Dispensacionalismo na FicçãoO dispensacionalismo é o fundamento teológico da série de ficção Deixados Para Trás, que vendeu mais de cinquenta milhões de exemplares de livros e foi transposta para várias línguas e outras mídias, inclusive três filmes.Diferenças escatológicas

Nota: Veja que aqui temos um misto de mormonismo com evangelicalismo; ou seja, é muito fácil construir uma linha doutrináris a partir de qualquer pressuposto bíblico. Não é necessário nenhuma hermeneutica pra que isso aconteça, basta basear-se em  sonhos e visões. No caso do mormonismo, Joseph Smith, baseou-se em suas visões; para os dispensacionalistas a base é interpretações literais e sonhos... Não confio em nada que o homem apresente. Intuição por intuição, prefiro a minha.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bestas

Mundo muito louco este nosso não é? nos últimos meses o arsenal de tragédias está como bola de neve. Dentre notícias regionais e mundiais, há uma crescente e devastadora manifestação de acontecimentos catastróficos, quando a gente menos espera, derrepente surge mais uma. Os agoureiros estão se fazendo, basta insinuar que algo ruim vai acontecer, e derrepente, bummmm!
Lamento muitíssimo o acontecimento da ultima semana em Realengo, nem gosto de pensar, mas infelizmente aconteceu; e o pior é que aconteceu aqui no Rio de Janeiro, que coisa! Desde as chuvaradas do início do ano de 2010, parece que o nosso querido Rio está determinado a pagar um preço alto por ser tão maravilhoso. Lamentavelmente coisas ruins estão acontecendo no mundo inteiro; terremotos, tsunames, guerras, secas, inundações... Não há como conter estas coisas, mas creio que Deus tem perfeito controle de tudo. Não temo as coisas que estão por vir, mas como ser humano e cristão que sou, sofro pelas vidas que são ceifadas, pelas crianças violentadas, pelas famílias famintas, pela natureza destruída... Não sou literalista, acredito nas profecias bíblicas, mas, não exatamente na ordem literal que alguns insistem em nos apresentar. Sei que o mundo moral está em declive, a decadência da religião cristã, é o sinal da grande apostasia que Paulo falou. Nunca o evangelho foi tão vendido, esculhambado, vulgarizado e demonizado; as vezes a loucura de Nitche parece ter sentido, a impressão é que realmente o Evangelho morreu na cruz.
Conheço gente tão desgraçada vendendo a graça, gente que sequer conhece a si mesma, quem dirá a Jesus! Mas se autoploclamam, apóstolos, pastores, mestres, missionários e outras sandices mais. A desgraça da humanidade, sempre foi a irracionalidade humana... Vejam o Welington de Realengo, um esquizofrenico, regido por pobres convicções religiosas, um quebra cabeças montado na Internet, com todo o tipo de tropeços e mentiras.
Minha pergunta é: Os religiosos vão continuar formando monstros, até enfim formarem a besta? Candidatos estão por aí aos montes, alguns deles televangelistas.

domingo, 10 de abril de 2011

Olá pessoal, é com muita satisfação que volto a postar, vou responder e postar aos seus comentários, desde que não haja anonimato, pois quem merece respeito não se esconde atrás de um anonimato pra dizer o que pensa e simplesmente não assumir as consequencias como fizeram alguns Ícaros e metalheiros de Laudicéia. Eu até sei quem foram, mas não estranhei, pois simplesmente confirmaram mais uma vez o tipo de fruto que são... Eu não tenho do que me envergonhar, este é o meu endereço e esta é a minha cara... Este perfil incomoda muita gente, mas como disse Aristóteles: quem tem muitos amigos, não tem nenhum. Existem pessoas que me fazem um bem incrível ao falarem mal de mim, pois basta conhecê-las um pouco pra saber as mentes doentes que são, "verdadeiros monstros de Realengo", não quero saber da amizade de gente assim, gente que mata inocentes com requinte de crueldade em nome de uma maldita e doentia religião. Assassinos de Laodicéia.
No demais, será um prazer compartilhar novas experiências, novas idéias e novos sonhos... Ah, vou muito bem e feliz, como nunca... Deus é nuito bom, obrigado.