segunda-feira, 13 de julho de 2009


Doa A Quem Doer! E, verdade A Quem Interessa.

Escrevi este artigo em resposta a uma matéria do FG News :

Para especialistas, preconceito incentiva e facilita o tráfico de pessoas.

Comentário.

As pessoas marginalizadas não denunciam os abusos que sofrem, por medo de serem discriminadas ou, ridicularizadas, nos próprios órgãos aonde as denúncias são feitas.

Só os populares que sofrem com estes preconceitos, serão capazes de dizer como é humilhante o interrogatório de um delegado de polícia, que sempre demonstra desconfiança as denúncias feitas; principalmente se forem contra policiais corruptos.

A promotoria, é justiça aristocrática. Os jovens e incautos promotores, possuem uma capacidade imensa de se sentirem intocáveis nos sentimentos. Como haverá justiça se não houver empatia? E mais, como se interessam pelo direito de um cidadão anônimo, se não sentem o drama dele?

A defensoria, prima pobre da justiça no Brasil, literalmente não funciona. O motivo desta morbidez se dá de diversas formas: a) Falta de recursos b) falta de profissionais vocacionados c) Falta de incentivos para os defensores d) Justiça lenta, para os pobres!!!

Os magistrados dos Tribunais, mesmo nos humildes fóruns de suas comarcas, são intocáveis, inaccessíveis, deuses presentes entre os reles mortais. Com a missão imparcial de julgar sem o coração. "Pobres mortais" como escaparão ao juízo dos implacáveis deuses!?

As Ouvidorias, são como os SAC's das empresas, parecem existir, querendo receber só elogios... As corregedorias "quem acredita neles?"... Há um corporativismo imoral!

E como se não bastasse todo este percalço, ainda há a desinformação, as vítimas de abusos 'tráfico em questão', em geral não sabem aonde buscar ajuda, quando fazem, encontram tanta burocracia e má vontade que preferem ficar no prejuízo, para não sofrer ainda mais humilhações!

Acho que boas opções, são as ONG's, mas é apenas terceirização de serviços, ou um apoio mais humanitário!Boa a iniciativa do Ministério da Justiça, com estes tais postos avançados, nos terminais, com intuito de atender as pessoas vítimas do tráfico humano.... Mas tomara que não seja apenas mais cabide de empregos.

Quando eu era menino tinha medo de ir aos órgãos públicos, funcionários públicos, parecem bichos papões. Que caras feias fazem, quando não querem trabalhar!

Na cidade que moro tem uns policiais Civis que, não são incomodados pela população, a má vontade no atendimento ao público, é tão intrigante que, o povo prefere sofrer humilhações calado, com receio de ir a polícia para não ser ainda mais humilhado!

Pr JJ Araújo.

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