segunda-feira, 13 de julho de 2009

Em muitos sites, quando procuro conhecer o perfil das pessoas que assinam seus posts, vejo assinalado como profissão: pastor evangélico ou pastora, ou simplesmente pastor. Durante muito tempo em minha vida, sempre que precisei preencher algum formulário, em que se pedia a profissão exercida, eu nunca usei este cargo como profissão. Não tenho nada contra os que vivem da obra de Deus, e que são sustentados pela igreja que pastoreiam, e todos são dignos de seu salário, como diz a Bíblia. Mas o fato é que pelo meu entender, ser pastor não é profissão, mas vocação, alguém que foi chamado por Deus para pastorear o Seu rebanho, rebanho este que não pertence a pastores. Outro fato interessante são aqueles que são chamados como pastores, mas não tem ovelhas, não dirigem nenhuma congregação, e não abrem mão de seus ex-cargos, e chamam a atenção de qualquer um, se alguém esquece de mencionar a palavra pastor, PASTOR FULANO DE TAL. Como o homem natural gosta de titulos!!São os PROFISSIONAIS DO PÚLPITO, sei de alguns, que passaram por aqui (JAPÃO) e de volta aos seus paises de origem, acrescentam ao seu nome, além de pastor, CONFERENCISTA INTERNACIONAL. Pr. Mário Nabor (profissão: sou um FAZEDOR DE TENDAS)

No site: www.liderança.org Abaixo trascrevi algo interessante do Pr. JoseJocely

[Já participei de reuniões de pastores, onde os pastores sem igreja, parecem ficar isolados, a parte, como se nem ministros fossem. Parece que são componentes de uma espécie de quadro auxiliar; como fazem nas Forças Armadas.

Os pastores mais influentes são os presidentes das maiores igrejas, mais requisitados, mais bem remunerados, mais “honrados”; é como se pastorear fosse apenas isso. São bons administradores eclesiásticos e certamente alguns até pastores. Mas, ser um pastor, é muito mais que ser presidente de igreja.

Mesmo que, como se diz: sendo pastor titular, nestes últimos onze anos; resolvi manter-me afastado destas reuniões pouco proveitosas; para não ser tentado a competitividade, ou para evitar frustrações, ou para não perder o foco do que realmente é ser pastor.

Nosso mundinho góspel tupiniquim é tão desgastante, mediocre, esquizofrênico. Cheio de regras e modelos. Comparações absurdas são insistentemente impostas, o tempo todo. Igrejas com propósitos, em células, G12, M12, rede ministerial... congressos, conferências, seminários, simpósios, oficinas, convenções, ordens, alianças, associações, conselhos... Um montão de nada, para nada!

Quando nos reunimos em nossos templos, aparecem aqueles abençoados irmãos com cara de quem tem conteúdo, mestres em liturgia! Só isso, nada mais... Vazios de personalidade; mas cheios de “unção”!

A principio dá pra ouvi-los, até que é interessante. Minha esposa é educadora, devo admitir que os congressos na área de educação, são bem parecidos com os de nossas denominações! Blá, blá, blá... Depois disso, a realidade nua e crua é outra! As escolas sucateadas, professores despreparados e mal remunerados, alunos cheios de conflitos pessoais e de família... Ou seja uma sociedade doente!

Ser pastor, é ser modelo de cristão perante uma sociedade doente. Nesse quesito há poucos pastores. O trabalho de um pastor não pode se resumir apenas ao cuidado de um pequeno ou grande grupo de religiosos que, se reúnem em um templo. Ser pastor é seguir o modelo de Cristo, se dar para todos: pecadores, meretrizes, doentes, miseráveis, ricos, ladrões... Sem a preocupação se eles serão membros no grupo da irmandade aonde congregamos, ou se contribuirão para o sustento de nossos “voluntariosos” ministérios. É ser exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor. É, obedecer, respeitar, perdoar, ensinar com o próprio exemplo, o tempo todo, e em todos os lugares, e a todos. É fácil ser um profissional da fé, dificil é ser pastor!]

Com meus cumprimentos cordiais ao prezado pastor Mário Nabor.
Pr JJ Araujo.

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